Com palestra sobre o último enforcamento no Brasil e visitação ao Museu do Judiciário, o Tribunal de Justiça abre as comemorações alusivas ao Dia da Memória do Poder Judiciário.
Assessoria Tribunal de Justiça de Alagoas
No próximo dia 06 de maio, segunda, às 18h30, no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas, haverá a palestra “O último brasileiro enforcado do Império: a história e o processo” proferida por Hilda Couto Monte, professora, mestra em Direito e historiadora. A abertura da palestra fica a cargo do Des. Orlando Rocha Filho, vice-presidente do TJAL, e contará com os debatedores Claudemiro Avelino, Magistrado e historiador, e Sérgio Moraes, jornalista e escritor.
O presidente do TJAL, des. Fernando de Omena Souza, destaca que o tema é relevante porque propõe a discussão sobre um fato histórico extremamente importante da Justiça de Alagoas, num contraponto entre a história e o sistema legal da época, trazendo a lume novas nuances do rumoroso caso.
Irina Costa, diretora do CCM, diz que a ideia é abordar o fato histórico do enforcamento do escravizado Francisco na cidade do Pilar, no ano de 1876, sob o ponto de vista histórico e jurídico.
O Magistrado e historiador Claudemiro Avelino afirma que “a localização do processo e sua análise suplantam, de uma vez, a dúvida quanto à data e local do último enforcamento oficial ocorrido no Brasil”.
Numa iniciativa do Centro de Cultura e Memória e da Comissão de Gestão da Memória, promovida pela Presidência, com apoio da Secretaria Especial – SESP, a semana da
memória terá, além da palestra, visitação guiada em horário especial para o público e para os servidores do Poder Judiciário.
A palestra é aberta ao público e serão emitidos certificados de participação. O museu ficará aberto, em horário especial, até às 20h.